
ÂNIMA (2000-2004)
Em “Ânima” o Totem revisita o feminino, como uma continuidade de “Mulheres”, partindo das deusas e reconectando com símbolos femininos sagrados como a Lua, serpente, concha, gruta, mar, rocha, árvore, fonte, mandalas, vasos, entre outros. Seu processo de construção perseguiu a trilha iniciada pelo grupo anos atrás, utilizando fragmentos de texto, simultaneidade, a performance no lugar da interpretação, o corpo à frente da criação, a ritualidade. Ânima era formado por dois blocos: o passado perdido na noite do tempo, e a contemporaneidade. Em “Ânima” se intercalavam diversos textos: a fala de cada atriz-performer e ator-performer, criada a partir de sua mitologia pessoal; a fala de fragmentos de textos de autores e autoras; o texto dos elementos visuais; o texto musical; a fala do encenador; formando um hipertexto.